Aninhada sob a minha asa, dorme a soberana da minha afeição. Vigio-lhe o sono na minha insónia, extasiado pela sua beleza. Sigo a curva superior até ao lóbulo da orelha, furado sem brinco.
A perfeição de cada linha do rosto cativa-me o espírito.
Aos primeiros raios da manhã ela acorda, encolhe-se ainda mais na dobra deixada pelo meu corpo onde encaixa o seu. Antes de voltar a fechar os olhos pergunta.
-não dormes?
-só quando sonhas!
-dormes nos meus sonhos?
-sim.
Aos primeiros raios da manhã ela acorda, encolhe-se ainda mais na dobra deixada pelo meu corpo onde encaixa o seu. Antes de voltar a fechar os olhos pergunta.
-não dormes?
-só quando sonhas!
-dormes nos meus sonhos?
-sim.
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